São duas coisas que não combinam. Acho que quando fizeram uma faculdade (se é que fizeram) mesmo que seja da Vila Cocó, focaram em humanas e esqueceram qualquer noção de matemática. São péssimos com números e mesmo assim insistem em vomitá-los no ar.
Outro dia a Folha matou toda a população do Brasil publicando que mortes pelo COVID chegaram a 214 milhões. Depois de virarem chacota corrigiram cortando 3 zeros… tipo plano econômico.
Montaram um consórcio para anunciar o número de mortes por COVID. E toda segunda de manhã a tele-jornalista pede descuplas pois o número é baixo porque os números do fim de semana não chegaram ainda. Na terça é tudo atualizado e na quarta anunciam sempre: NOVO Recorde de mortes…
Pelo menos alguém avisou os ignorantes que o termo INFECTADO usado para se referir aos testados positivos estava errado. Era todo dia 10 milhões de infectados… Não. Infectado sofre de infecção. Quem teve contato com o vírus e não padece da doença do inferno anunciada é no máximo contaminado ou, corretamente: teve contato com o vírus.
Agora a Globo todo dia – e repito: é todo dia, várias vezes por dia – anuncia de boca cheia que a taxa de infecção por COVID no Brasil está em 1,02. E ainda explicam todas as vezes: “isto significa que cada 100 infectados transmitem a doença para outros 102!”. E só. Sem explicar mais nada. Só o número ameaçador na sua cara. E já esteve em 1,30.
Mas… Peraí! qual o período de tempo para isso acontecer? Uma vida? Uma década? Um ano?
Porque for em meses, em 2 anos cada habitante teria pego a doença 5 vezes. Se este ciclo for em semanas, em 10 semanas teríamos pego COVID umas 10 vezes. Agora, se for em dias… Num mês seríamos contaminados 339 vezes!
Acho que não dá para pegar tanto COVID assim, mas a Globo disse…
Boa Sorte Brasil!
PS.
A Globo aponta como fonte o Imperial College de Londres, que duvido que tenham lido algum estudo lá. Se tivessem iam se deparar com um que menciona (entre outros):
Households show the highest transmission rates among indoor settings compared to other settings such as social gatherings, travel, healthcare, workplace and casual close contacts.
COVID-19 deaths: Infection fatality ratio is about 1% says new report
by Dr Sabine L. van Elsland
As famílias apresentam as taxas de transmissão mais altas entre ambientes internos em comparação com outros ambientes, como reuniões sociais, viagens, saúde, local de trabalho e contatos próximos casuais.
Responda também uma pesquisa de opinião sobre a grande mídia:
“Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada.”
questionamento necessário e salutar ante a ameaça aos direitos individuais sob pretexto pseudo-científico.