Os Estados Unidos cancelaram os vistos de familiares do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, dois dias após anunciar a revogação de vistos de autoridades e ex-funcionários ligados ao programa Mais Médicos, durante o governo Dilma Rousseff. Embora Padilha estivesse na lista, seu visto já estava vencido. Entre os alvos, estão Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, que atuaram na implementação do programa. A medida se soma a punições anteriores dos EUA contra ministros do STF, como Alexandre de Moraes, e seus familiares, em meio a críticas do governo Trump e de aliados, como o senador Marco Rubio, que acusam o Supremo de perseguição política a Jair Bolsonaro e de censura.
➕O ministro Cristiano Zanin, que preside a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 2 de setembro o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados no processo que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O pedido para que ele marcasse o julgamento foi feito na véspera pelo ministro Alexandre de Moraes após o recebimento das alegações finais dos envolvidos no chamado “núcleo 1” do alegado plano golpista. O grupo é tido como “núcleo crucial” e, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), teria Bolsonaro como líder.
➕ O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou nesta sexta-feira que, se as eleições presidenciais de 2026 ocorrerem sem a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro, existe um “previsível e trágico cenário” em que o pleito “poderá nem ser reconhecido pelos Estados Unidos”. A afirmação foi feita durante um evento na capital fluminense, ao lado do governador do Rio, Cláudio Castro. No discurso, Flávio reiterou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e defendeu uma “anistia ampla, geral e irrestrita” como forma de promover o que chamou de “retorno à normalidade” no país.
➕A Polícia Federal incluiu o pastor Silas Malafaia no inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo por tentativa de obstrução do processo sobre o suposto plano de golpe de Estado. A informação foi divulgada na noite de quinta-feira (14). O inquérito é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes e tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). À Gazeta do Povo, o pastor disse não ter sido notificado oficialmente que estaria sendo investigado e criticou o “vazamento” do caso para a emissora de TV.
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