STF julga Bolsonaro: acompanhe AO VIVO o primeiro dia de julgamento | CAFÉ COM A GAZETA DO POVO

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Nas cadeiras de julgamento, um time de ministros que faz questionar a imparcialidade. Moraes, indicado por Temer, julga Bolsonaro ao lado de Zanin, Dino e Cármen Lúcia, indicados por Lula, e Fux, indicado por Dilma.

No banco dos réus, o maior líder da direita brasileira, apontado em pesquisas como vitorioso contra Lula. Bolsonaro está em prisão domiciliar, sem poder se comunicar, mas não deixa de exercer influência. Essa influência é tamanha que fez com que o ex-presidente da Câmara o visitasse em casa na véspera do julgamento.

No banco da acusação, Paulo Gonet Branco, indicado por Lula. As acusações são cinco: tentativa de golpe de estado, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, participação em associação criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O cenário é um Supremo Tribunal Federal que se preparou como nunca, com esquema de segurança inédito, incluindo drones e cães farejadores. A equipe de segurança recomendou que o trabalho dos servidores seja, preferencialmente, em home office. Medo de riscos à segurança, medo de informações vazarem mais facilmente ou ambos?

Dando um zoom out na cena, uma capital federal com agentes armados até os dentes, vigilantes e orientados a evitar qualquer tipo de manifestação do lado de fora. Uma praça cercada. Nas telas, olhos atentos aos dias mais importantes da república.

Não apenas o Brasil está de olho em si, como o mundo. Profissionais da imprensa internacional acompanham de perto os dias que entrarão, de uma forma ou de outra, para a história.

Cronograma das etapas do julgamento:

1) Leitura do relatório pelo relator Alexandre de Moraes.

2) Sustentação da acusação pelo procurador-geral Paulo Gonet (até duas horas).

3) Defesas: cada réu tem uma hora, com Mauro Cid (delator) sendo ouvido primeiro; Bolsonaro será o sexto

4) Votações:

– Moraes decide sobre questões preliminares, depois apresenta voto de mérito (com sugestão de pena, se condenar).

– Votam os demais ministros da Primeira Turma (Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin).

📌 A condenação exige apenas três votos favoráveis Qualquer ministro pode pedir vista (adiamento) por até 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Se condenado, Bolsonaro não será preso imediatamente. A execução da pena só ocorrerá após o esgotamento dos recursos cabíveis. Caso seja preso, pode cumprir a pena em presídios especiais ou em dependências militares.



📹 Imagens TV Justiça

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