STF e Hollywood: o que a ficção nos ensinou sobre justiça | ÚLTIMA ANÁLISE

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O “Última Análise” desta sexta (29) mergulha no contraste entre a justiça real e a justiça da ficção. Dos filmes de tribunal que moldaram nosso imaginário às sessões burocráticas do STF, a distância é enorme. Será que Hollywood nos enganou ou será que apenas revelou o que deveríamos exigir dos tribunais brasileiros? Paulo Polzonoff Jr. e Francisco Escorsim discutem os símbolos da justiça no cinema, na televisão e na literatura. E a pergunta final fica para você: será que a justiça brasileira pode estar à altura das histórias que aprendemos a amar?

✅ Resumo do vídeo
Você já parou para pensar em como os filmes e séries moldaram a nossa ideia de justiça? De “Doze Homens e uma Sentença” a “Filadélfia”, o cinema norte-americano criou no imaginário coletivo a imagem de tribunais como palcos de verdade, moralidade e drama humano. Mas quando olhamos para a realidade brasileira, o contraste é inevitável: processos burocráticos, decisões de gabinete e um distanciamento frio da vida real. Neste episódio do Última Análise, Paulo Polzonoff e Francisco Escorsim discutem como Hollywood influenciou nossa percepção do sistema judiciário, por que o Brasil não produz obras de tribunal tão fortes quanto as americanas e quais são as implicações disso para nossa visão de justiça, democracia e até da literatura nacional. Um debate profundo, repleto de referências culturais, filosóficas e políticas — do STF a Dom Casmurro.



📌 Destaques:
00:00 – Abertura: como o cinema moldou nosso imaginário sobre justiça

05:20 – Diferença entre common law e direito romano

13:45 – Expectativas frustradas no contato com a justiça brasileira

22:10 – O tribunal do júri como exceção mais próxima do modelo americano

30:40 – Justiça burocrática e sensação de frieza

39:15 – Filmes de tribunal: destaque para Doze Homens e uma Sentença

48:30 – Séries de advocacia e a influência cultural americana

57:05 – Literatura e ausência de grandes obras jurídicas no Brasil

1:05:20 – Discussão sobre Dom Casmurro como “romance de tribunal”

1:14:10 – Justiça, misericórdia e o papel humano dos juízes

1:20:30 – Reflexão final: diálogo, razão e busca pela verdade