Faz mais de um século desde que o Partido Comunista assumiu o poder na União Soviética. De acordo com registros compilados pelo Congresso dos Estados Unidos, os regimes comunistas foram responsáveis pela morte de pelo menos 100 milhões de pessoas. O Livro Negro do Comunismo detalha essa história de assassinato.
A partir de documentos disponibilizados pelos governos de nações da ex-União Soviética e do Leste Europeu, bem como registros oficiais das vítimas de campanhas políticas comunistas na China e na Coreia do Norte, o público pôde conceber o vício do Partido Comunista em matar.
O totalitarismo comunista é freqüentemente comparado ao dos nazistas. Embora encontrem-se diversos paralelos entre ambos, há uma distinção crucial que é comumente ignorada: Os nazistas pretendiam eliminar o povo judeu, mas o objetivo do comunismo vai além do genocídio físico.
Pessoas de fé não consideram a morte física como a verdadeira morte de alguém, já que a alma ascende aos céus ou renasce no ciclo da reencarnação. O Partido Comunista usa a morte como instrumento para semear o terror na mente das pessoas, forçando-as a aceitar sua ideologia maligna. Com a destruição da moralidade, as almas das pessoas estão fadadas à condenação. O Partido Comunista visa não apenas destruir o corpo físico do homem, mas também sua alma.
Outra característica do Partido Comunista é a intensidade com a qual realiza expurgos internos e seleciona os mais cruéis dos líderes. É difícil para muitos entender a lógica por trás da barbárie infligida pelo Partido Comunista aos seus próprios escalões, incluindo a aqueles que se tornaram vítimas simplesmente por divergir do Partido em questões específicas, embora sendo absolutamente leais ao Partido e à sua liderança.
Um motivo é que o Partido Comunista, em sua rebelião contra os deuses e a humanidade, possui um medo inato de que seu colapso esteja sempre logo adiante. Para se fortalecer, o Partido precisa recrutar indivíduos inescrupulosos quanto ao moralmente correto ou errado. Esses indivíduos são identificados no processo do assassinato em massa, e sua ascensão a posições de liderança possibilita ao espectro do comunismo garantir a perpetuação de sua tirania terrena.
Em 1989, quadros do Partido Comunista Chinês (PCC) que se recusaram a participar no massacre da Praça da Paz Celestial de 4 de junho foram expurgados. Jiang Zemin, que demonstrou sua crueldade durante os acontecimentos, foi promovido a líder do PCC. Depois que Jiang começou a perseguição ao Falun Gong em 1999, ele promoveu oficiais como Luo Gan e Zhou Yongkang a altos cargos, já que haviam demonstrado sua habilidade para cometer os crimes mais brutais da perseguição.
Outra razão para matar é para recrutar novos participantes da sociedade, como foi feito durante a Revolução Cultural. Ao cometer assassinato e outros crimes, as massas se posicionaram como cúmplices da selvageria do PCC, e os perpetradores mais brutais tornaram-se os seguidores mais ferrenhos do Partido. Ainda hoje, muitos ex-guardas vermelhos que cometeram agressões e assassinatos durante a Revolução Cultural não expressam remorso algum por seus crimes, dizendo que não se arrependem do ocorrido sua juventude.
Além disso, ao matar suas vítimas aberta e deliberadamente, o Partido Comunista intimida a população em geral à obediência.
Tudo isso nos permite observar um princípio comum: ao longo da história, a carnificina ocorreu sob governos tirânicos ou durante épocas de guerra porque havia um inimigo a ser derrotado. É uma característica do Partido Comunista que deve ter um inimigo e, se não houver inimigos, deve inventá-los para que possa continuar a matar.
Em um país como a China, com sua longa história e rica cultura, o Partido Comunista não conseguiria atingir seus objetivos sem a matança contínua. Tradicionalmente, o povo chinês acreditava e reverenciava o divino. Imerso uma herança cultural de 5.000 anos, o povo chinês de outra forma não toleraria a existência do bárbaro e blasfemo Partido Comunista. O único meio do PCC de manter seu governo, conforme aprendeu no experimento soviético, é o uso de assassinato em massa.