Países comunistas praticam um estrito controle sobre a fala e o pensamento. Entretanto, desde a década de 1980, outra forma de controle da fala e do pensamento surgiu no Ocidente. Patrulhas ideológicas usam da bandeira do “politicamente correto” para criar caos na mídia, na sociedade e no sistema educacional, valendo-se de slogans e críticas em massa para restringir a fala e o pensamento. Mesmo muitos já tendo sentido o poder maligno de seu controle, não compreenderam suas raízes ideológicas.
Termos como “politicamente correto” junto de “progresso” e “solidariedade”, há muito têm sido usados por partidos comunistas. Seu significado superficial é o de evitar o uso de linguajar discriminatório contra minorias, mulheres, deficientes e outros. Por exemplo, com “negros” sendo chamados de “afro-americanos”,”índios” sendo chamados de “nativo-americanos”, imigrantes ilegais sendo chamados de “trabalhadores sem documentos”, e assim por diante.
No entanto, a implicação oculta por trás do politicamente correto é a classificação de indivíduos em grupos de acordo com seu status de vítima. Os mais oprimidos, segundo este raciocínio, devem receber o maior respeito e cordialidade. Este julgamento, feito exclusivamente a partir da identidade de um indivíduo, desconsiderando conduta e talentos individuais, é a base do que chama-se “política de identidade”.
Esta forma de pensar é extremamente popular nos Estados Unidos e em outros países ocidentais. De acordo com esta corrente, lésbicas negras, que são oprimidas por sua raça, sexo e preferência sexual, ocupam a vanguarda da vitimização. No outro extremo, homens brancos e heterossexuais são considerados os mais privilegiados e, pela lógica da política do vitimismo, devem estar na base da cadeia.
Esse tipo de classificação é idêntico ao que ocorre em países comunistas, onde indivíduos são classificados dentro das “cinco categorias vermelhas” ou “cinco categorias negras” correspondentemente à sua riqueza e status de classe antes da revolução. O Partido Comunista Chinês eliminou e oprimiu proprietários de terra e capitalistas devido ao seu status de classe “errado”, atacou intelectuais como a “repulsiva nona classe” e proclamou que “os pobres são os mais inteligentes, os nobres, os mais idiotas”.