Senador Girão e deputado Marcel van Hattem se pronunciam após Moraes censurar Bia Kicis:‘Escalada…

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Senador Girão e deputado Marcel van Hattem se pronunciam após Moraes censurar Bia Kicis: ‘Escalada antidemocrática’

O senador Eduardo Girão divulgou um vídeo, pelas redes sociais, ao lado da deputada federal reeleita Bia Kicis, que teve suas redes sociais censuradas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. O senador perguntou: “isso é democracia? O que vai acontecer mais?”.

A deputada Bia Kicis afirmou: “pior do que uma censura, que é gravíssima, é interferir no próprio Parlamento. O Supremo está interferindo na atividade parlamentar, e isso é uma afronta à própria existência da República, uma afronta à democracia. É seríssimo. Não existe democracia quando um ministro do Supremo pode calar uma parlamentar sem processo, sem nada. É muito grave, e aqui eu sou mais uma. Não sou a primeira parlamentar a ser calada. Já temos outros, e eu venho denunciando isso. Pelo visto, não parou. Nós precisamos que o presidente da Casa, Arthur Lira, tome uma postura firme. Eu já falei com ele hoje, e ele disse que vai atuar. Agora, essa atuação tem que ser firme. Não é possível que isso continue a acontecer”.

O senador Girão disse: “o presidente do Senado também. Nós não vamos descansar, porque as Casas estão paralisadas, prostradas, e uma escalada antidemocrática está vindo dos tribunais superiores”. O senador lembrou: “todos esses censurados são conservadores. Isso não é coincidência”.

O especialista em segurança pública Fabricio Rebelo afirmou: “Não há, juridicamente, absolutamente nenhuma justificativa minimamente plausível para se remover perfis de parlamentares em redes sociais, por conta das opiniões que expressam. Isso é absurdamente inconstitucional, ante o que dispõe o art. 53 da Constituição Federal”.

O deputado federal reeleito Marcel van Hattem disse: “mais dois deputados federais têm redes sociais bloqueadas por decisão de Alexandre de Moraes: Bia Kicis e Cabo Junio Amaral. Já são DEZ parlamentares, eleitos ou em exercício, censurados pelo STF. Até quando, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, vão seguir FECHANDO o Parlamento? CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE, já, pra ONTEM!”.

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras.

Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas.

A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Além disso, todas as receitas futuras do jornal obtidas por meio do Youtube estão previamente bloqueadas. Há mais de 17 meses, toda a nossa receita é retida, sem justificativa jurídica.

Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.

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