Intelectuais, muitas vezes, não tem conexão com a realidade do dia a dia das pessoas, de como realmente funciona a economia e as mudanças que acontecem no mundo. Afinal, como alguém conseguiria ter essa capacidade se tudo isso é dinâmico? Vivem encastelados em suas pilhas de livros, se sentindo mais inteligente que a maioria das pessoas, enquanto deixam de entrar em contato com o mundo prático. Eles se esquecem que o próprio ambiente que frequentaram durante toda a vida, sejam escolas, sejam universidades, são diretamente influenciados por interesses da elite no poder. E, por isso, como qualquer outro estudante do sistema de ensino tradicional, foram doutrinados para defender as ideias que agradam ao status quo dominante. Por outro lado, sobretudo no caso de intelectuais das ciências humanas, a ideia de ser um engenheiro social, com poder de moldar a sociedade com suas teorias, parece cativar aqueles que almejam o poder.