O X não está deixando o Brasil por desrespeitar as leis, mas sim porque não quer infringí-las
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A desfaçatez da militância na imprensa brasileira, que defende a censura e o fechamento do Twitter/X no Brasil, é reveladora.
De acordo com a versão oficial, a rede social estaria retirando seu escritório do Brasil por “não querer obedecer às leis brasileiras”, fugindo de sua responsabilidade jurídica.
Ora, o X não é uma ONG sem fins lucrativos; é uma empresa privada que precisa lucrar para continuar operando. Portanto, não há qualquer incentivo para a empresa deixar o país e potencialmente perder acesso a um de seus maiores mercados.
Elon Musk, o homem mais rico do mundo e dono da empresa, afirmou repetidamente que o X cumpre as leis brasileiras e internacionais, mas que as ordens judiciais recebidas para CENSURAR usuários não seguiam as próprias leis brasileiras.
Vários juristas, e qualquer pessoa com bom senso, concordam com Musk. Documentos revelados pela própria empresa ao Congresso americano, bem como comunicações internas das cortes superiores expostas pela Folha, demonstram uma sequência de abusos em afronta à Constituição.
Diante de tudo isso, quem, de forma honesta, pode acusar a empresa de desrespeitar as leis brasileiras? Na verdade, o Brasil está se alinhando a países como China, Rússia, Coreia do Norte e Venezuela, onde o X é proibido, justamente por ser um instrumento de expressão livre e crítica ao regime.
