Nada mais republicano do que um governante que se submete à lei e fortalece as instituições que colocam a Constituição acima de si mesmo.
Mas o contrário também é revelador: quando um presidente escolhe ministros para controlar o Supremo Tribunal Federal, o que está em jogo é muito mais do que um cargo — é o próprio limite do poder.
Neste episódio de Magna Carta, Ricardo Gomes analisa o peso histórico e político da nomeação de ministros ao STF, a fragilidade das instituições brasileiras e o risco de um poder sem freios.
A separação entre Executivo, Legislativo e Judiciário não é um capricho, mas uma conquista civilizatória que impede a tirania. Quando um governante tenta controlar a lei, abre-se o caminho para o autoritarismo.
Magna Carta: Ricardo Gomes oferece análises informativas sobre os acontecimentos que moldam o Brasil e o mundo. Conecte-se com reflexões sobre história e política, fundamentais para decifrar o presente e antecipar os rumos do futuro. Um espaço para quem busca compreender as raízes dos desafios atuais e as perspectivas que se desenham. Informação e análise de impacto. No programa de hoje: O que a disputa pela vaga de ministro do STF revela sobre o Brasil?
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O que é um governo republicano?
Indicação política ao STF é legal?
Por que a separação dos poderes é essencial?
Como funciona a nomeação de ministros do Supremo?
Estado de Direito e Constituição no Brasil
Qual o papel do STF na democracia?
O poder do presidente sobre o STF