📍 Apesar de o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ter descartado prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste momento, a ameaça segue pairando no ar e tem tensionado o clima nos bastidores da Corte.
Magistrados do Supremo defendem que o momento é de prudência, sob pena de tumultuar o julgamento da ação penal sobre o suposto plano de golpe, previsto para meados de setembro na Primeira Turma.
A avaliação desses ministros é de que a prisão preventiva poderia intensificar a crise a ponto de mobilizar forças extremistas e gerar uma nova onda de ataques massivos ao Supremo – o receio permanente é de um “8 de janeiro 2.0”, conforme descreveu uma fonte.
📍 Processo penal é coisa séria. Qualquer erro pode privar um inocente de sua liberdade por um tempo considerável. Estaria, assim, configurada e institucionalizada a injustiça. Por isso, há que se ter tempo. Advogados precisam de tempo para ler as acusações, a polícia precisa de tempo para investigar. E acima de tudo, o réu tem o direito de se defender de todas as formas possíveis. Alexandre de Moraes enviou seu juiz auxiliar para interrogar Filipe Martins. Durante a audiência, o ex-assessor de Bolsonaro tentava falar sobre abusos sofridos durante sua prisão. Enquanto falava, o magistrado o interrompeu, pedindo que se apressasse. Jeffrey Chiquini, seu advogado, logo interveio: para alguém acusado de cometer um crime, é necessário dar todo o tempo possível para esclarecer os fatos.
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