NOTÍCIAS DA MANHÃ: “Guardião do MST” deixa agronegócio em pânico com STF | CAFÉ COM A GAZETA

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🟥 Jorge Messias, advogado-geral da União e apontado como favorito para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal, tem acumulado decisões e posicionamentos que contrariam interesses do agronegócio. Desde que assumiu a AGU, ele reforçou o compromisso da instituição com pautas ambientais e climáticas, alterando entendimentos sobre a recomposição da Mata Atlântica e defendendo a inconstitucionalidade da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Messias também manifestou apoio à Moratória da Soja, impedindo benefícios fiscais a empresas que compram grãos de áreas desmatadas, e assinou portaria destinando imóveis rurais de grandes devedores à reforma agrária. Ao mesmo tempo, mantém aproximação com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), participando de eventos e defendendo assentamentos em disputas judiciais. Apesar disso, o advogado defendeu benefícios fiscais para defensivos agrícolas, argumentando que são insumos essenciais à produção e ao abastecimento alimentar.

➕ Veja também: Um ex-funcionário do governo Donald Trump afirmou que dinheiro “corrupto e sujo” da Venezuela foi usado para financiar campanhas de esquerda na América Latina, incluindo o Brasil. A denúncia foi feita por Marshall Billingslea, ex-secretário adjunto do Tesouro dos EUA, durante audiência no Senado americano sobre narcotráfico internacional. Ele acusou o regime venezuelano de sustentar financeiramente líderes e partidos socialistas na região, citando Colômbia, México e Brasil.
O caso ganhou força após o site espanhol The Objective revelar que o ex-chefe de inteligência venezuelano Hugo “Pollo” Carvajal está colaborando com autoridades dos EUA e pode entregar provas sobre essa rede de financiamento do chavismo. Em 2021, Carvajal já havia dito à Justiça espanhola que Chávez e Maduro repassaram dinheiro a líderes como Lula, Gustavo Petro, Néstor Kirchner e Evo Morales — todos negaram as acusações.

➕ Veja também: O nome de Jorge Messias, favorito de Lula para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), acende um alerta para o agronegócio e o setor produtivo nacional. O histórico do atual Advogado-Geral da União (AGU) aponta para um acúmulo de posições contrárias ao agro, além de ser prestigiado por líderes do MST, com quem ele tem um alinhamento ideológico. Messias também usa sua tese acadêmica para defender a narrativa do PT, onde ele classifica o período de 2016 a 2022, governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), como “de singular regressão”. Nesta perspectiva, quais pautas relevantes para o agronegócio ele pode decidir no STF e o que o setor produtivo pode esperar de um ministro com esse perfil?

➕ Veja também: Lula voltou a provocar Donald Trump nesta quinta-feira (23), durante viagem à Indonésia, antes de seguir para a Malásia, onde ambos devem participar da cúpula da Asean (26 a 28 de outubro). Apesar de as equipes diplomáticas trabalharem para um encontro entre os dois líderes, o clima ficou tenso após as declarações de Lula contra o “unilateralismo” e em defesa de um comércio multilateral com moedas próprias, em crítica indireta aos EUA e ao uso do dólar.
Nos bastidores, a reunião deve tratar de taxações impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros — 50% no total, sendo 40% por sanções políticas e 10% por tarifa global. A diplomacia brasileira tenta negociar a retirada das sobretaxas. Apesar do tom provocador de Lula, ainda não há confirmação oficial da Casa Branca sobre o encontro.