Brasileiros

📍A tensão política em Brasília chegou ao limite. Mesmo após a oposição conquistar o apoio de 41 senadores — maioria da Casa — para abrir o processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que não vai pautar o caso “nem com 81 assinaturas”. A decisão, vista como uma manobra para engavetar o pedido, revoltou parlamentares da oposição. Nikolas Ferreira reagiu de forma dura, ameaçando levar também o impeachment de Alcolumbre ao plenário. O episódio acontece em meio à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, determinada por Moraes, e às sanções impostas pelos Estados Unidos contra o ministro, acusado de conduzir uma “caça às bruxas ilegal” contra cidadãos e empresas. O impasse expõe a guerra aberta entre Congresso, STF e Planalto, com pedidos de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado na pauta.

🚨 O presidente da Câmara, Hugo Motta, deixa claro que não abrirá exceção para o deputado Eduardo Bolsonaro exercer o mandato a distância, enquanto está nos Estados Unidos. Para Motta, a situação atual não justifica o exercício remoto, diferente do que ocorreu na pandemia. Ao optar pelo autoexílio político nos EUA, Eduardo Bolsonaro, que articula sanções contra autoridades brasileiras, enfrenta agora a ameaça de perder seu cargo na Câmara.

No Café com a Gazeta de hoje, analisamos o impacto dessa declaração e o que ela revela sobre os bastidores do poder em Brasília. Há maioria no Senado, há apoio popular — mas falta vontade política?

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