Guten Morgen, Brasilien! Já revisamos recentemente o sentido original de democracia, de tragédia, de clássico, de poética. Flavio Morgenstern hoje aproveita seu podcast preferido para explicar hoje o que é a vida estética, segundo o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard.
Kierkegaard, famoso pelo seu conceito de angústia, por ser o primeiro a falar em algo chamado “existencialismo” e por conseguir um dialética entre o pensamento de Sócrates e a cruz de Jesus. Mas aqui, Flavio Morgenstern se foca em sua definição sobre os estágios da vida.
Kierkegaard fala de três estágios: o estágio estético, o estágio ético e o estágio religioso. O grande exemplo que ele dá, no auge do romantismo, é o de Don Juan: um esteta que vive pelas aparências, pela frugalidade, pelo devir, pela fruição sem profundidade.
O problema maior é quando essa estética nem se preocupa mais com o belo – que exigiria uma essência, afinal. Torna-se apenas um gozo instantâneo e sem personalidade: achamos belo do que os outros dizem que é belo. Até se for arquitetura de caixote, quadro da Frida Kahlo ou o Abaporu.
E quando a coisa chega na politica e nos círculos sociais? Hoje, ser belo é ser poderoso, e isso se dá freqüentando os altos círculos sociais oligárquicos dos engravatados. Algum operador do Direito lida mesmo com Justiça? Ou trata-se mais de uma estética de viver em tribunais?
Acompanhe Flavio Morgenstern no Guten Morgen, o seu podcast preferido! Lembrando que, nestes tempos, precisamos do seu PIX para continuar no ar! Chave PIX: flaviomorgen@sensoincomum.org