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Guten Morgen, Brasilien! Como nosso público é demasiadamente culto, todos já sabem que o autor da frase “Brasil, o país do futuro” se matou. Trata-se de ninguém menos do que Stefan Zweig, um dos grandes nomes da poderosa literatura austríaca do século XX, que tirou sua própria vida em Petrópolis (RJ). Flavio Morgenstern vai analisar essa frase como uma desculpa para falar de literatura no meio do caos no seu podcast preferido!
Pois então, o que o grande autor de “O mundo de ontem” [Die Welt von Gestern] quis dizer quando fez o elogio mais rasgado da história brasileira? O que significa ser “o país do futuro”?
Stefan Zweig referia-se a um “espírito trágico” que existia no mundo clássico, e que estava morrendo na modernidade. A tragédia não é uma “história com final triste”, como pensamos hoje: trata-se de um gênero literário tratado como o mais elevado por Aristóteles, no qual se observava em minudenciasses a ruína de grandes homens, em grandes posições, por se tornarem arrogantes e acreditarem que seu poder, geralmente político, era o mesmo poder dos deuses.
Flavio Morgenstern aproveita para mostrar como os antigos liam uma tragédia como Édipo Rei para mostrar o “espírito trágico”, ou seja, a desconfiança do poder. Uma descrença no poder político.
O que a modernidade, “o mundo de hoje”, fez? Trocou a tragédia pelo totalitarismo. Um jovem hoje não desconfia do político. Ele prefere entregar a família para o abate em nome de um controle de pensamento do que pensar que políticos são… falíveis.
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