Guten Morgen 129: Catástrofes sempre vencem o Estado

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Guten Morgen, Brasilien! No seu podcast preferido, Flavio Morgenstern comenta um efeito que se repete n vezes, sem que nunca se saia do ciclo vicioso: a cada desastre, natural ou humano, o Estado aparece com uma solução “de emergência” para resolver o problema. Nunca resolve. Cria novos problemas, que exigirão outras soluções emergenciais. E ainda por cima, passa a trabalhar ativamente para aumentar o seu próprio poder, impedir soluções verdadeiras e a dominar tiranicamente todos os que apontam suas falhas e vícios. É fácil observar essa dinâmica ativa de novo no caso das enchentes do Rio Grande do Sul.

Já comentamos sobre a anarco-tirania, e como o Estado atual é laxista e fraquíssimo contra o crime de sangue na rua, mas ao mesmo tempo, ultra-tirânico e violentíssimo contra críticas ao seu poder. Já analisamos como um dos maiores problemas políticos atuais não pode ser compreendido como Estado x mercado, mas como centralização x descentralização, e como o poder concentrado sempre acaba em tirania, sem resolver o que promete resolver. Já comentamos sobre como até o nosso discurso e as palavras escolhidas são criações artificiais para concentração do poder em uma nova cabala que domine as decisões do mundo em salas fechadas, enquanto gritam “democracia” para controlar o povo por aí.

A catástrofe das enchentes no Rio Grande do Sul é uma triste materialização – repetida – desse modelo que só vai criar novas formas de autoritarismo, perseguição, censura e controle – mas ninguém vai resolver problemas óbvios, como criar canais de escoamento para o Guaíba, que irá encher todo ano.

Flavio Morgenstern explica porque o desastre político não deveria ser chamado de “tragédia”, que, em sentido vernacular, significa uma narrativa que apresenta a derrocada de uma grande autoridade por sua hybris, ou arrogância. Também mostra que nossos irmãos gaúchos estão não apenas à mercê das intempéries da natureza, mas precisam se preparar para novas catástrofes criadas por aqueles que prometem resolver tudo.

E mais do que tudo: que o Brasil inteiro precisa se preparar para novas medidas autoritárias vindo aí, como a reconstrução do Rio Grande do Sul pela nova Odebrecht, ou Novonor, uma CPI da Enchente, o lockdown climático e mil tentativas de censura, com o nome gourmetizado de “controle de fake news”.

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