Guten Morgen, Brasilien! Ok, ok, Flavio Morgenstern está de saco cheio de política, mas precisamos falar de um tema atual e candente: o embate entre Elon Musk e não-devemos-citar-o-nome-de-Alexandre-de-Moraes-nem-de-ninguém-do-STF.
Mas o embate pelo futuro do Twitter – ou X – é o debate pela rede social capaz de definir eleições. Antes mesmo de se discutir se é justo, legal, agradável, necessário, gostoso e delicioso “regulamentar as redes sociais”, como tanto se papagueia hoje, é urgente frisar mais uma vez: o Twitter é capaz de definir eleições. Nem o Facebook, nem o Instagram e nem mesmo o YouTube conseguem afetar tanto a tal democracia quanto a nova praça pública.
Em nosso curso “Como sobreviver a uma ditad***”, ensinamos alguns pilares de como foi organizada a luta anti-ditatorial em países que enfrentaram totalitarismos brutais. A leitura da obra de Gene Sharp (compre em nossa livraria) é fundamental para isso.
Mas Gene Sharp tem um problema: o seu foco está em combater ditad***s reconhecidas como ditad***s. Está sempre falando em “democratas” como heróis. Mas e quando… o próprio ditad*** é reconhecido como “defensor da democracia”?
Flavio Morgenstern comenta algo que deve ser o centro da questão agora: Elon Musk forneceu momentum, o cairos perfeito para as pessoas que lutam contra a ditad*** no Brasil poderem explicar algo que sustenta a ditad*** atual: que ela, afinal, é uma ditad***. Que os ditad*****s têm nome e sobrenome. Que as pessoas estão sendo chamadas de “golpistas” estão desesperadas, na verdade, por liberdade.
E só conseguimos essa mudança com apoio internacional, e reconhecimento internacional do nosso estado ditat*****. Foi exatamente o que Elon Musk fez, comprando uma briga na qual é muito maior do que o seu adversário.
Elon Musk está rindo e não tem nada a ver. Os ditad**** atuais do Brasil têm muito a perder. E é uma grande chance para a nossa liberdade, ou ao menos um tiquinho dela, voltar. E parte daquela liberdade que nunca tivemos ser comentada.
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