Escandaloso! As fragilidades das justificativas para operação contra Carlos Bolsonaro

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ESCANDALOSO!

Segundo o portal Poder 360, a principal evidência que embasou a decisão para busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro foi um print de Whats de 2022, quando o delegado Ramagem não estava mais na Abin há 6 meses, e já tinha sido eleito como deputado federal.

Afirma a matéria:

“Na decisão de Moraes, a mensagem é reproduzida logo depois de o ministro citar várias supostas irregularidades em outubro de 2020. A data da conversa entre Ramagem e Luciana é “ter., 11 de out”.

No calendário durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL) só há um “11 de outubro” numa 3ª feira em 2022 (e não em 2020).”

Outras imprecisões:

– No despacho, o magistrado não deixa claro que a conversa é de 2022 e nem que Ramagem já não era mais integrante dos quadros da Abin.

– A mensagem em si não é conclusiva. A assessora diz que precisa “muito de uma ajuda” e em seguida dá o número de um inquérito que, segundo ela, envolvia Jair Bolsonaro e 3 de seus filhos. Pela mensagem, não fica claro que tipo de “ajuda” seria.

– Em uma 1ª mensagem, cortada no registro, Luciana diz que deseja “muito sucesso” na “nova etapa” da vida de Ramagem –uma provável menção à eleição como deputado federal. Ele agradece e diz que agora o foco seria em “eleger”.

Segue o texto do Poder 360:

“Há ainda uma confusão causada entre os documentos da Procuradoria Geral da República e da decisão de Alexandre de Moraes. No caso da PGR, está registrado que as mensagens eram entre Ramagem e Luciana, assessora de Carlos Bolsonaro.

Já no despacho do ministro do STF está escrito que se tratou de uma conversa entre Luciana e outra mulher, Priscilla –embora na imagem fique claro que se trata de Ramagem, que responde “muito obrigado” durante parte do diálogo.”