Mauro Cid caiu em uma contradição fatal durante seu depoimento desta segunda (9).
O tal pedido de apoio logístico para a tal operação “Copa 22”, cuja prova é uma mensagem que não explica a que veio, agora, segundo ele pode se tratar de um pedido que poderia estar ligado à sua futura transferência para o 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia.
A mudança de versão desmonta a narrativa de que o apoio serviria a logística da tentativa de golpe e levanta dúvidas sobre a consistência do próprio acordo de colaboração.
A reação do ministro foi imediata: visivelmente incomodado, o ministro percebeu e o vídeo fica pra ilustrar.
Entenda como funciona a conexão das “provas” com a narrativa do golpe.
Nas páginas 7 e 10 da denúncia da PGR, é narrado que em março de 2021 foi criado um “plano de contingenciamento e fuga de Bolsonaro” se os militares não apoiassem o golpe.
No vídeo, Cid afirma que o plano seria para caso o próprio Jair Bolsonaro sofresse um golpe e que o próprio sequer tinha conhecimento desse plano.
Alexandre de Moraes ainda tenta contornar a situação indagando Cid, visto que seu depoimento destruiu a informação da denúncia.
A denúncia que o Ramagem fez contra a PF na frente dos ministros e PGR é grave.
🔷Mauro Cid declarou: “em nenhum momento foi assinado” — ao ser questionado sobre suposta minuta por Jair Bolsonaro.
A fala enfraquece a tese de que o ex-presidente tentou dar um golpe contra o Estado Democrático de Direito.
A “prova negativa” do golpe que nunca existiu. Está nos autos! 🤡
Mauro Cid não tem provas de que Braga Netto era o elo entre Bolsonaro e os manifestantes.
Atenção: Se você tiver whatsapp que baixe imagens automaticamente, poderá ser considerado criminoso.
Parece piada, mas não é! O PGR tentou inverter o conteúdo do suposto documento que o Cid teria recebido.
Não sei o que é mais bizarro.
Se é o ministro desenhando as perguntas do advogado do Braga Netto pro Cid.
Se é o Cid mais uma vez confirmando que a PF não aceitava o seu depoimento ( mas não houve pressão … ).
Ou se é o Cid dizendo que só tomou conhecimento do Punhal Verde e Amarelo pela imprensa, e ao mesmo tempo “ sabendo “ quais eram as pessoas ligadas ao “ plano “.
ÁUDIO MOSTRA BOLSONARO REJEITANDO PRESSÃO E DESCARTANDO AÇÕES CONTRA LULA
Durante o depoimento, foi reproduzido um áudio do telefone de Mauro Cid no qual ele relata que o então Presidente Jair Bolsonaro, ainda em novembro, não iria tomar qualquer reação contundente contra a vitória de Lula. Segundo o áudio, Bolsonaro não quis saber de sugestões ligadas ao artigo 142, não pressionou militares, tampouco incentivou empresários que pediam medidas duras. O ex-presidente teria afirmado que o governo Lula “vai cair de podre” e pediu que deixassem os relatórios “andarem”, sem interferências.
A gravação reforça a tese de que Bolsonaro não participou de articulações que a mídia chama de golpistas e que, ao contrário, evitou qualquer escalada de tensão institucional após as eleições.
CONFIRMADO! Mauro Cid confirma que Bolsonaro dizia que só agiria dentro das 4 linhas.
Advogado de Bolsonaro mostra as inconsistências na delação de Mauro Cid e afirma que, para a defesa, está audiência foi ótima.
“ O que houve foi que eles tinham um ‘ linha investigativa ‘, e eu tinha outra visão do que aconteceu dos fatos.
Houve frustração do que eu estar contando, não estar dentro da linha investigatória da PF. “
Mesmo treinado para esse depoimento, acho que o Cid confirmou o que vazou nos áudios. A diferença para os áudios está apenas no tom de voz e no jogo de palavras.
Mauro Cid: “A gente nunca teve contato com nenhuma liderança de grupo de manifestantes que estavam na frente de quartéis! Ficávamos sabendo pelas redes sociais!”
Fux: “Não tenho mais perguntas!”
Com 2 perguntas o castelo desmoronou!
10_Jun25_Gargalos_como_armas_o_que_o_Brasil_não_aprendeu_com_a_China
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