Todo mês de junho é a mesma coisa: começa o festival de “orgulho”. Mas em cada passeata do “Orgulho LGBTQSBTPQPAB+/-“, agora, sempre aparece uma causa a mais, em cartazes e até blocos dedicados a isso: a gritaria de que “crianças trans” existem. É o tema que Flavio Morgenstern vai analisar hoje.
Se crianças trans de fato existem, por que dizer que existem? Alguém faz um cartaz explicando que abacates existem, que o ar existe, que o Acre existe (ops!)? Ou exigem reconhecimento justamente do que é duvidoso – e, quase sempre, uma mera crença?
Se crianças trans existem, por que nunca ouvimos falar de uma criança trans antes de fins da década de 2010? Por que o ativismo sexualizador precisa focar logo em crianças, que não deveriam ter sexualidade (no sentido adulto) nenhuma, que dirá uma “identidade sexual” idêntica a de adultos com desvios estranhos ao redor?
Criança trans e cachorro vegano têm esta característica em comum: todo mundo sabe quem foi o responsável. Mas não há nada a ser criticado aí? Simplesmente deve-se aceitar uma sexualização infantil num movimento ideológico irreversível? Confirma a análise de Flavio Morgenstern. E não se esqueça de fazer um PIX por nosso trabalho! Chave PIX: flaviomorgen@sensoincomum.org
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