Na entrevista, o deputado disse que não define racismo como um comportamento afligindo apenas negros, porque também há brancos vítimas de racismo.
O militante de redação puxou então o falso argumento do “racismo sistêmico”, afirmando que não pode haver racismo contra brancos, pois eles estão na posição de poder.
Em primeiro lugar, não existem grupos como agentes, mas sim PESSOAS. E há pessoas negras e brancas em posição de poder, que podem utilizar a sua posição para oprimir alguém por conta da cor de pele.
Além disso, posição de poder é algo que depende das circunstâncias. Se um nego pobre coloca uma arma na cabeça de um branco rico, quem está em posição de poder sobre o outro?
Mas o deputado usou um outro argumento, que enfureceu o militante de redação a ponto dele encerrar a entrevista: na história, há muitos exemplos de negros escravizando negros e negros escravizando brancos.
“Eu vou ter que interromper porque o senhor está tentando reescrever a história.” Cuma?
É necessário esclarecer esse episódio em defesa do deputado que foi rapidamente interrompido por dizer a verdade sobre o racismo. Acompanhe meus comentários sobre o assunto.