O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, está revisando o acordo de leniência firmado em 2016 com a Odebrecht, que envolveu o pagamento de US$ 788 milhões em propinas em 12 países. O procurador-assistente Edward Martin enviou uma carta ao seu antecessor, Andrew Weissmann, solicitando esclarecimentos sobre omissões no acordo, como a falta de detalhes sobre contratos superfaturados, impedindo a reparação das vítimas. Martin destaca que, em outros casos de corrupção, o DOJ preservou informações detalhadas e garantiu restituição, mas no caso da Odebrecht, isso não ocorreu. Ele deu até 7 de outubro para Weissmann fornecer novos esclarecimentos.