Bolsonaro lê carta de ex-presidente presa na Bolívia por ‘atos antidemocráticos’ e expõe apelo: ‘…

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Bolsonaro lê carta de ex-presidente presa na Bolívia por ‘atos antidemocráticos’ e expõe apelo: ‘Deus salve o Brasil da ideologia do ódio’

O presidente Jair Bolsonaro, em live transmitida por suas redes sociais, relatou que a “motociata” que fez em Joinville foi “simplesmente inacreditável”, pela concentração de pessoas e motos que participaram da manifestação. Bolsonaro comentou as manifestações ocorridas nas últimas semanas e disse: “já que se fala que eleições é voto na urna e também povo na rua…o povo foi para a rua”.

Bolsonaro apontou que a movimentação de pessoas indica uma vitória no primeiro turno, comparando: “tenho a minha visão também, já participei de muitas eleições. Eu nunca vi tanta gente na rua em eleição nenhuma no passado. Pessoas mais velhas do que eu falam que também nunca viram nada parecido. Que Deus nos ajude, que corra tudo bem amanhã, que tudo funcione”

O presidente mencionou uma carta aberta divulgada pela ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, lembrando que ela está presa sob a acusação de “atos antidemocráticos”. Bolsonaro lembrou que já ofereceu asilo à ex-presidente, mas ainda não foi possível trazê-la ao Brasil. O presidente citou trechos da carta aberta de Jeanine Añez, que menciona que “sem justiça não há democracia” e diz: “Deus salve o Brasil da ideologia do ódio que tenta dominar a América Latina”.

Bolsonaro ironizou ainda a “manifestação” a favor de Lula em São Paulo, que reuniu pouquíssima gente, e disse: “Essas eleições aqui, a gente fica olhando o Datafolha. Falam tanto em combate a fake news, esses que desmonetizam páginas de certas pessoas, prendem outras pessoas, nunca vi se preocuparem com o Datafolha”. O presidente acrescentou: “o cara não é bem recebido em lugar nenhum do Brasil. Eu fui recebido como pop star em Garanhuns!”.

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras.