Bolsonaro chora ao homenagear Shinzo Abe durante cerimônia com a FAB e alerta para ‘vendilhões’ que querem escravizar os brasileiros
O presidente Jair Bolsonaro ordenou a execução de toque de sentido e toque de silêncio durante cerimônia de entrega de espadins aos Cadetes da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga, estado de São Paulo, em homenagem ao ex-primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, morto em um ataque a tiros. Ao ouvir o toque, o presidente chorou enquanto mantinha o silêncio por Abe.
Bolsonaro mencionou que Shinzo Abe era um patriota que buscou o bem-estar da sua população, além de colaborar com outros povos. O presidente disse: “é o risco dos bons. É o preço de lutar pelo seu país. Muitas vezes, na maioria das vezes, o inimigo não está lá fora, está dentro da nossa pátria”. O presidente disse que pedia o toque de sentido e toque de silêncio, “em memória daquele grande homem, que enluta, não só os japoneses, mas enluta a população mundial como um todo”.
Em seu discurso, o presidente apontou ainda que o Brasil é um país rico em recursos naturais, o que atrai a cobiça internacional, e apontou o risco dos inimigos internos. Bolsonaro disse: “por sermos um território muito rico, a cobiça se faz presente e não é de hoje. Alguns vendilhões se associam a outros de fora para nos escravizar”. Ele apontou: “Nós militares, nós todos fizemos um juramento: dar a vida pela nossa pátria, se preciso for. Não é por possíveis agressões de fora, em especial por agressões internas”. O presidente alertou: “o que nós não podemos admitir é que a traição venha de gente de dentro do país
buscando, ao tirar a nossa liberdade, entregar as nossas riquezas e a nossa gente a outra ideologia”.
Muitos brasileiros estão vivendo sob o jugo de uma ditadura, em que seus direitos e garantias fundamentais estão sendo desrespeitados. O país tem presos políticos e pessoas, jornais e sites censurados. A totalidade da renda da Folha Política, e também de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em uma decisão que recebeu o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Há mais de um ano, toda a renda do nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.
Se você apoia o trabalho da Folha Política, que há 10 anos mostra os fatos da política brasileira, e pode ajudar o jornal a permanecer em funcionamento, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que aparece na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
Há 10 anos, a Folha Política vem enfrentando a espiral do silêncio imposta pelo cartel midiático que quer controlar a informação. Pix: ajude@folhapolitica.org