O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou na quarta-feira (19) que não existem perseguições políticas, nem presos ou exilados políticos no Brasil. A afirmação ocorreu um dia após Motta participar de um jantar na casa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O evento também contou com as presenças do vice-presidente Geraldo Alckmin; do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), do presidente do STF, Luís Roberto Barroso; do Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet; do chefe da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, além de outros ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do STF.
Dos oito ministros do STF presentes, três votarão, na próxima semana, o recebimento da denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus pela suposta tentativa de golpe de Estado — número que pode ser ampliado para os oito presentes caso a ação penal seja julgada no plenário.
Na opinião do colunista da Gazeta do Povo, Deltan Dallagnol, o jantar foi mais uma amostra da falta de isenção e imparcialidade do STF: “Os ministros perderam totalmente o pudor de serem vistos como políticos e parciais, a ponto de oferecerem jantares para metade da República sem qualquer preocupação com críticas ou questionamentos sobre sua imparcialidade no julgamento de Bolsonaro na próxima semana.”
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DESTAQUES DO PROGRAMA:
O jantar obsceno de Moraes às vésperas do julgamento de Bolsonaro
Moraes manda Meta e X enviarem à PF dados sobre contas de Allan dos Santos
Asilo dará proteção a Eduardo Bolsonaro nos EUA contra decisões de Moraes
Lula mandará Janja para representar o Brasil em evento em Paris
É ao vivo, a partir de 13h30.
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