Moro: Genérico ou Similar?

Moro: Genérico ou Similar?

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Nenhum dos dois. Só morno.

Após longo período de silêncio, o ex-juiz faz discurso. Político. Demagogo.

A coreografia exigiu banho de loja chinfrim com direito a marqueteiros e fonoaudiólogo de plantão para produzir espetáculo para selecionada audiência, e só esta. O vasto salão preparado com telões para apoiadores estava vazio…

Shakespeare e Camões costumavam compor suas obras em versos Alexandrinos, ou dodecassílabos. Moro conseguiu discursar em versos Lulinos, monossílabos ou dissílabos. Produzindo um contexto sem criatividade e repleto de críticas. Os únicos imbecis que acreditam que criticar é sinal de intelectualidade são os seguidores da Escola de Frankfurt.

Achando que criticar é requisito para ser candidato (deve ter sido ideia do marketeiro), Moro se filia ao Podemos e anuncia sua candidatura. A que? Nem ele sabe. Acompanhando seu ciclo a resposta deve aparecer até 2023.

Discurso crítico e muito genérico. Dedo em riste. Soluções? Naõ apontou nenhuma…

Mencionou a Lava-jato como grande feito de seu currículo, mas esqueceu de mencionar os Sinistros que desmantelaram tudo e soltaram todos os meliantes.

A nova coreografia rendeu vestuário mais atual e alinhado e trocou a cara de piá abandonado pelo político constipado. Mareco qué avoar…

Agora vai se candidatar a Presidente? Duvido. Senador? Talvez, se encontrar um estado que o integre. O mais provável seria vice de Doria ou Leite. Não sei se é impressão mas ele parece tucano, se comporta com tucano e até tem cheiro de tucano. Na caga-jato protegeu quem? Os tucanos.

E já lucrou com a empreitada. o Podemos já “investiu” quase meio milhão no marqueteiro. E alguém lhe atirou 30 moedas ao final do discurso. O assessor tratou logo de recolher – deviam ser de prata.

Boa Sorte Brasil!

Algumas análises sobre o “Evento”:


https://www.youtube.com/watch?v=vTYD_mobp4s



OPINIÃO:

A Lava-Jato foi um divisor de águas para o Brasil. Sem dúvidas. Trouxe a esperança de um País melhor ao peito dos brasileiros e foi responsável por estarmos até hoje discutindo sobre o futuro político que queremos para a Nação.

Sérgio Moro foi figura central na Lava-Jato. Sem dúvidas. Um juiz que se tornou um herói nacional. Realizou atos e tomou decisões que sequer imaginávamos serem possíveis no “mundo real”.

Porém, Sérgio Moro abdicou da carreira jurídica para entrar na política – e a política é outro mundo.

Na política tu não manda e os outros obedecem. Na política tu forma alianças e escolhe lados – na busca por defender teus interesses (e, se teus interesses combinarem com o da população, um tanto melhor).

Na política, diferentemente da justiça, Sérgio Moro é mais do mesmo.

No dia 24 de Abril de 2020, quando Sérgio Moro deixou o governo com a desculpa de estar “preservando sua biografia”, escrevi que o mote era sua candidatura a 2022. “Seria ele o presidente ideal? Ou será que permanecerá no ostracismo político? O Tempo dirá”.

E o Tempo disse.

Sérgio Moro assistiu quieto o Supremo Tribunal Federal incinerar a Lava-Jato.

Sérgio Moro assistiu quieto o Supremo Tribunal Federal tripudiar o seu nome.

Sérgio Moro assistiu quieto o Supremo Tribunal Federal colocar no lixo anos de seu trabalho.

Sérgio Moro assistiu quieto o Supremo Tribunal Federal caçar seus colegas.

Sérgio Moro assistiu quieto o Supremo Tribunal Federal tornar livre, leve e solta a corja que arrombou a Nação. Lula, Dirceu, Cunha, entre outros tantos.

Sérgio Moro, contra o STF, NUNCA defendeu “sua biografia”, muito menos os interesses da Nação.

O que vimos de Sérgio Moro desde então foram o mais profundo SILÊNCIO e mais paralisante INÉRCIA contra os desmandos e ataques da Suprema Corte.

Agora, não sei se por vaidade ou por ambição, ele retorna ao cenário político.

É muito bom para o País termos candidatos de diferentes setores, que defendam diferentes visões de mundo – mas que defendam com brio e coragem suas bandeiras: e não com a conveniente e morna mudez e apatia do ostracismo.

O inexperiente político Sérgio Moro, não é o competente Sérgio Moro juiz.

FERNANDO CORRADO

“Nunca dê uma ordem que não pode ser executada”

— MacArthur

São 2227 dias Sem Corrupção no Governo Federal com anuência da Presidência

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