Ontem prefeito, hoje governador, amanhã Presidente! É com esse lema que o pequeno Joãozinho se inspira para viver. E ainda espera poder ser Imperador Mundial, mas isso fica para outra fábula.
Como nunca perde uma oportunidade, Joãozinho foi até a Cochinchina se reunir com o Imperador Xi PCCh que lhe revelou seus planos de globalização. Condicionar e controlar a população mundial sob a sombra do bicho papão que pode te pegar. Unificar os meios de comunicação e censurar qualquer um contra o regime e ser o único fornecedor de bens e serviços para toda a população.
Joãozinho de volta ao Terra de Vera Cruz percebeu que um movimento militante e intolerante fazia de tudo para desestabilizar o atual Presidente. Que queriam criar o Caos e hegemonizar a população pela miséria – condições ideais para um novo Presidente revolucionário. Um Robin Hood moderno, prometendo igualdade de gênero, raças e religiões e a defesa ferrenha da democracia – valores que não praticaria nem a pau mas o discurso é bonito e inflamado.
Nosso herói, então, resolve ir na onda. Ajudar a derrubar o avião para provar que o piloto estava errado. E no meio desse caos de destroços se lança também como candidato. Seu sonho. Seu bordão é o “V de Vendido”. Seu apelo pelos votos é pagar um vale Joãozinho já que o antigo Presidente parou de pagar um Auxílio Desespero de 600 Reais. O Vale Joãozinho ou a Bolsa do João seria de 1.200 Reais. O DOBRO!
E ganha as eleições. E paga os 1.200 Reais a todos os brasileiros. Com que dinheiro? Sem tempo para inventar um Pós-Sal para vender cotas ele simplesmente manda imprimir mais dinheiro. Lança cédulas de 500 com a cara do Xi, seu inspirador e de 1000 com sua cara fazendo “V” de Vale nada. Vale nada porque imprime tanto dinheiro que a inflação dispara a galope e em um mês os !.200 Reais não compram nem um par de calças apertadas na Modas Pelicano…
Até o Tiririca se arrependeu de não ter pensado nisso antes.
Boa Sorte!
“Os defensores do controle público não podem prescindir da inflação. Eles precisam disso para financiar sua política de gastos imprudentes e de subornar prodigamente os eleitores.”
