87. Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula);

A 15 dias das eleições, a Polícia Federal apreendeu vídeo, DVD e fotos que mostram o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, na entrega de ambulâncias da máfia dos sanguessugas.
O material contra Serra seria entregue pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe dos sanguessugas e sócio da Planam, a Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal, e Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso.
Gedimar e Valdebran foram presos, em São Paulo, com R$ 1,7 milhão. Eles estavam no hotel Ibis, e aguardavam por um emissário do empresário, que levaria o dossiê contra o tucano. O PT nega que o dinheiro seja do partido.
O emissário seria o tio do empresário, Paulo Roberto Dalcol Trevisan. A pedido de Vedoin, o tio entregaria em São Paulo o documento a Valdebran e Gedimar. Os quatro envolvidos foram presos pela Polícia Federal.
Em depoimento à PF, Gedimar disse que foi “contratado pela Executiva Nacional do PT” para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê contra os tucanos, e que do pacote fazia parte entrevista acusando Serra de envolvimento na máfia.
Ele disse ainda que seu contato no PT era alguém de nome “Froud ou Freud”. Após a denúncia, o assessor pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy, pediu afastamento do cargo. Ele nega as acusações.
Após o episódio, outros nomes ligados ao PT começaram a ser relacionados ao dossiê. Esse é o caso do ex-coordenador da campanha à reeleição de Lula, Ricardo Berzoini, presidente do PT. Seu ex-secretário no Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas (coordenador de programa de governo da campanha) e Jorge Lorenzetti –analista de mídia e risco do PT e churrasqueiro do presidente– procuraram a revista “Época” para oferecer o dossiê.
Lorenzetti foi afastado do cargo e Berzoini deixou a coordenação da campanha de Lula, mas, por enquanto, permanece na presidência do partido.
O ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso também foi afastado da instituição, após denúncia sobre seu suposto envolvimento com o dossiê. Valdebran disse que recebeu parte do dinheiro de uma pessoa chamada “Expedito”. Ele teria participado da operação de montagem e divulgação do documento.
Em São Paulo, o candidato ao governo Aloizio Mercadante (PT) afastou o coordenador de comunicação da campanha Hamilton Lacerda, que teria articulado a publicação de uma reportagem na “IstoÉ” contra Serra. (Folha)

Depois do escândalo do mensalão, escândalo do caseiro e dos sanguessugas, um novo escândalo volta a agitar a política brasileira: a compra de dossiês contra políticos adversários de Luis Inácio Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores (PT) por integrantes do PT.
Através de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça durante investigação do caso dos sanguessugas, a Polícia Federal descobriu a negociação de um dossiê político entre integrantes do PT e Luiz Antônio Vedoin, dono da empresa Planan e suposto chefe do esquema de desvio de dinheiro através de compra de ambulâncias.
O dossiê, que segundo divulgado pela imprensa seria uma encomenda da Executiva Nacional do PT, traria informações comprometedoras (não se sabe até que ponto falsas ou verdadeiras) sobre candidatos do PSDB, entre eles José Serra (candidato ao governo de São Paulo).
O intuito dos petistas seria usar o dossiê para prejudicar a candidatura de Serra em São Paulo (que venceria a eleição ainda no primeiro turno segundo as últimas pesquisas de opinião) e Geraldo Alckmin (candidato do PSDB à Presidência e principal adversário de Lula que é candidato do PT, primeiro colocado e grande favorito segundo as pesquisas).
A entrega do dossiê seria feita por Vedoin ao advogado e ex-policial federal Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, integrante do PT do Mato Grosso.
Na última sexta-feira, num hotel em São Paulo, a Polícia Federal prendeu Valdebran e Gedimar e apreendeu com ambos o equivalente a 1,7 milhão de reais, divididos em maços de 248,8 mil dólares e 1,16 milhão de reais. A polícia investiga agora a origem do dinheiro e os mandantes da operação.
O Tribunal Superior Eleitoral também iniciou uma investigação para saber se o Partido dos Trabalhadores cometeu algum crime eleitoral, o que, na hipótese de inequivocadamente encontrar-se prova de alguma conduta ilegal grave, poderia acarretar até a impugnação da candidatura de Lula, o principal candidato do partido, à Presidência.
Foram ainda envolvidos no escândalo: funcionários do Banco do Brasil e o presidente do Partido dos Trabalhadores Ricardo Berzoini. (Wiki)

88. ONG Unitrabalho

O ex-dirigente da Unitrabalho Jorge Lorenzetti negou-se ontem a entregar voluntariamente seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à CPI das ONGs dos últimos cinco anos.
Ele afirmou que os dados já foram repassados à CPI dos Sanguessugas, que investigou a sua participação na compra de um dossiê contra políticos do PSDB em 2006. À época, foi cogitada a hipótese do uso de recursos da ONG na operação. Lorenzetti negou.
Durante depoimento à CPI, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu a Lorenzetti que assinasse requerimento autorizando a transferência dos seus sigilos. “Não vou assinar este seu pedido porque ele já foi atendido. Meu sigilo já foi quebrado pelo Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras], pela Receita [Federal] e pela PF. A CPI [dos Sanguessugas] tem a cópia”, disse.
À tarde, a Secretaria das Comissões do Senado consultou os arquivos da CPI dos Sanguessugas e verificou que os dados não foram repassados. “De fato, os dados não estão com o Senado. Se quisermos ter acesso ao sigilo, teremos de aprovar um requerimento”, afirmou o presidente da CPI, Raimundo Colombo (DEM-SC).
O advogado de Lorenzetti, Aldo dos Campos Costa, afirmou que a assinatura do requerimento seria “inócua”. “O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre isso. Não há como a própria pessoa permitir o acesso ao seu sigilo”, disse. “Mesmo assim, o meu cliente não tem nada a esconder. A CPI, se quiser, poderá quebrar o sigilo dele”, completou.
Ainda durante o depoimento, senadores governistas saíram em defesa de Lorenzetti. Sibá Machado (PT-AC) disse que a idéia de Arthur Virgílio visava “constranger” o ex-dirigente da Unitrabalho. “Ele está aqui como testemunha. Não está sendo acusado de nada. Não pode ser constrangido a assinar nada”, disse. Relator da CPI, Inácio Arruda (PC do B-CE) pediu que o tucano retirasse o pedido.
A discussão sobre a quebra de sigilo foi o único momento tenso do depoimento.
O ex-dirigente distribuiu cópia de ofício do Ministério Público do Estado de São Paulo sobre a auditoria feita na Unitrabalho. O documento diz que “não surgiu prova ou indício de aplicação indevida de valores da entidade fundacional [Unitrabalho] na empreitada referida [a compra do dossiê contra políticos do PSDB]”.
Após Lorenzetti, foi a vez do presidente da Unitrabalho, Arquimedes Ciloni, depor à CPI das ONGs. O presidente disse que a entidade foi “injustiçada” e que o episódio do dossiê tucano prejudicou a assinatura de novos convênios. (Folha)

89. Escândalo dos Fiscais do IBAMA do Rio de Janeiro;

90. Caso Pinheiro Landim

O deputado federal Pinheiro Landim (CE), acusado de negociar habeas corpus para traficantes e de participação em esquemas de tráfico. A Polícia Federal tem gravadas 400 horas de escuta telefônica sobre o caso.
Leonardo Dias Mendonça, acusado de liderar uma quadrilha de cocaína, foi um dos “grampeados” pela PF em conversas com Landim.
Em 22 dezembro de 2002, a Folha revelou trechos desses contatos telefônicos. Em um dos diálogos, Landim diz ter recebido R$ 337 mil para obter habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal), em Brasília, para tirar Mendonça da prisão.
A investigação sobre o caso corre desde o ano passado. Em 26 dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou quebra de sigilos bancário e fiscal de funcionários e pessoas próximas ao deputado citadas em relatório da PF. Entre eles, dois desembargadores federais e o ministro Vicente Leal de Araújo do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O relatório da denominada Operação Diamante, iniciada em 1999, aponta ligações de Mendonça com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para fornecimento ao eixo Rio-São Paulo. Uma parte da droga seria exportada via bases do grupo instaladas na Guiana e no Suriname.
Foram presas 24 pessoas, em oito Estados e no Distrito Federal, por suposta participação na quadrilha de Mendonça.

91. Crise no Setor Aéreo
A crise no setor aéreo brasileiro ou “apagão aéreo”, como divulgado pela imprensa, é uma série de colapsos no transporte aéreo que foram deflagrados após o acidente do voo Gol 1907 em 29 de setembro de 2006. Apagão é um nome adotado no Brasil para referir-se a graves falhas estruturais em algum setor. Durante mais de um ano a situação no transporte aéreo de passageiros no Brasil passou por dificuldades, ocasionando inclusive a queda do ministro da Defesa do governo Lula, Waldir Pires.
As dificuldades no transporte aéreo brasileiro tornaram-se públicas após a crise financeira da companhia aérea Varig, que em poucos meses deixou de operar várias rotas domésticas e internacionais. Isso ocorreu devido à falta de aeronaves, retomadas por credores dada a falta de pagamento de contratos de arrendamento. As outras companhias aéreas demoraram a absorver os passageiros deixados pela Varig. É importante ressaltar a interferência política antes do início da crise. Em 24 de setembro de 2006 ocorreu um churrasco em Brasília organizado pelo deputado federal Alberto Fraga PFL-DF e os convidados foram os controladores de voo. A reunião teria ocorrido com a intenção de angariar votos para a eleição do referido deputado. Foram feitas promessas de “apoio logístico para os controladores em suas reivindicações salariais”.

92. Caso Rosemary

93. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão);


94. Operação Navalha
A Operação Navalha deflagrada pela Polícia Federal do Brasil no dia 17 de maio de 2007 visou desbaratar esquemas de corrupção relacionados à contratação de obras públicas feitas pelo governo federal. As supostas acusações levaram à queda do ministro de minas e energia Silas Rondeau na semana seguinte [1].
Esquema
O esquema utilizado pela quadrilha consistia em superfaturar obras previstas no PAC. Os corruptos já discutiam, sem mesmo haver licitação das obras nem contratos. Na noite anterior à Operação, alguns membros da Máfia se reuniram e discutiram métodos de roubo. Para se ver o tamanho da Operação, o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) só não foi preso por decisão do STJ.

Presos e envolvidos
Foram presas 47 pessoas, dentre elas José Reinaldo Tavares (PSB), Deputado Distrital Pedro Passos (PMDB), João Alves Neto, filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE) [2], dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) – Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior – além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT), o qual não foi encontrado nada contra seu favor e considerado inocente, e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).
A Polícia Federal sustenta ainda que o ministro de minas e energia Silas Rondeau teria recebido propina em seu gabinete para premiá-lo por supostas vantagens oferecidas à Gautama, do empresário Zuleido Veras, numa licitação do Programa Luz Para Todos, destinado a levar luz elétrica a zonas rurais. (Wikipédia)

95. Operação Xeque-Mate
A Operação Xeque-Mate foi deflagrada em 2018 pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Geaco/MPPB) e pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa (Orcrim) chefiada pelo ex-prefeito Leto Viana e instalada nos poderes Executivo e Legislativo de Cabedelo, a partir da compra de mandatos políticos, para desviar recursos públicos por meio de diversas irregularidades, como fraudes em licitações, doações irregulares de terrenos públicos, renúncias de receitas e, sobretudo, a inserção no quadro funcional de uma legião de ‘servidores-fantasmas’, que, segundo a denúncia, atuavam como “verdadeiros instrumentos de diversos vereadores e não só do então prefeito”. Até o momento, a investigação já resultou em oito denúncias oferecidas à Justiça contra os envolvidos.




96. Operação Moeda Verde
A Operação Moeda Verde foi uma operação da Polícia Federal brasileira que investigou a negociação de licenças ambientais na cidade de Florianópolis. A operação foi deflagrada em 3 de maio de 2007 com a prisão temporária de 19 das 22 pessoas indiciadas pela Polícia Federal, entre elas o vereador Juarez da Silveira, apontado como o líder do esquema, Renato Juceli de Souza (secretário da Secretaria de Urbanismo da capital).
Entre outras acusações, estavam ainda crimes contra a ordem tributária, falsificação de documento, uso de documento falso, formação de quadrilha, corrupção e tráfico de influência.
As investigações que deram origem a Operação Moeda Verde iniciaram em agosto de 2006 com denúncias anônimas de irregularidades num condomínio no bairro de Jurerê Internacional.
Durante as investigações, dois vereadores foram cassados e o prefeito Dário Berger, passou a responder a uma comissão processante na Câmara Municipal. Marcílio Ávila, um dos vereadores cassados obteve da Justiça de Santa Catarina a anulação da cassação de seu mandato no começo de outubro de 2007.
O inquérito da Polícia Federal, presidido pela delegada Julia Vergara, foi concluído em 15 de outubro de 2007 de onde seguiu para o Ministério Público Federal. (wikipedia)


97. CasoS Renan Calheiros

98. Operação Sétimo Céu

99. Operação Hurricane II (também conhecida Operação Furacão II);


100. Caso Joaquim Roriz (ou Operação Aquarela);


101. Operação Hurricane III (também conhecida Operação Furacão III);


Continua…
Boa Sorte Brasil!
“Os socialistas não gostam que pessoas comuns escolham, pois elas podem não escolher o socialismo.”
São 2304 dias Sem Corrupção no Governo Federal com anuência da Presidência