Em menos de 24 horas, a cúpula do PT foi denunciada pelo Ministério Público em dois processos. No primeiro, Lula, Dilma e outros 6 petistas são acusados de receber R$ 1,5 bilhão em propinas. No segundo, os dois ex-presidentes são suspeitos de obstrução de Justiça
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1. Mensalão
com aliados, membros ou parceiros do governo federal condenados pelo STF, tais como: José Genoino, ex-presidente do PT; José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil; Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT; Deputado João Paulo Cunha (PT-SP); Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil; Roberto Jefferson, deputado cassado (PTB-RJ); Deputado Waldemar Costa Neto (PL-SP); Pedro Corrêa, deputado cassado (PP-PE); José Borba, ex-deputado (ex-PMDB-PR); Romeu Queiroz, ex-deputado (PTB-MG); Carlos Alberto Rodrigues, ex-deputado (PL-RJ).
O que aconteceu no escândalo do Mensalão?
O escândalo consistiu nos repasses de fundos de empresas, que faziam doações ao Partido dos Trabalhadores (PT) para conquistar o apoio de políticos. O esquema de corrupção começou em 2002 e só em 2005 foi descoberto, por meio de uma gravação secreta. Nela, Maurício Marinho – na época chefe do departamento de Contratação dos Correios – foi flagrado recebendo propina de três mil reais em nome do deputado federal Roberto Jefferson, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Depois de o vídeo ter sido divulgado, Marinho fez uma delação sobre os detalhes do Mensalão – que envolvia não apenas os Correios e o PTB, mas também o PT e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Logo após o flagrante, Jefferson também delatou todo o esquema de corrupção. Ele disse que Delúbio Soares, o então tesoureiro do PT, destinava uma mesada de R$30.000 para congressistas apoiarem o governo Lula.
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Escândalo do mensalão
Mensalão foi um escândalo de compra de votos que ameaçou derrubar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 2005.[1] O neologismo mensalão, popularizado pelo então deputado federal Roberto Jefferson, em entrevista que deu ressonância nacional ao escândalo, é uma variante da palavra mensalidade, usada para se referir a uma mesada paga a deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo. Embora o termo já fosse conhecido por outras razões,[2][3] segundo o deputado, o termo já era comum nos bastidores da política, entre os parlamentares, para designar essa prática ilegal. Jefferson acusou o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, de ser o mentor do esquema.
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2. Escândalo do DNIT
Envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel
PF apura indícios de desvio milionário no Dnit entre 2012 e 2019
A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (3) 53 mandados judiciais contra suspeitos de desviar mais de R$ 40 milhões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), entre julho de 2012 e outubro de 2019. Entre os alvos da investigação está o atual secretário de Transportes do Distrito Federal, Valter Casimiro.
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3. Escândalo dos Bingos
Primeira grave crise política do governo Lula ou Caso Waldomiro Diniz
CBN – Boletins – 2004: escândalo dos bingos é primeira crise política do governo Lula
A primeira rádio all news, com informação correta, isenta, espaço para pluralidade de opiniões e análise crítica do que está por trás dos fatos: este é o conceito de jornalismo praticado pela CBN, a rádio que toca notícia.
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4. Escândalo dos Fundos de Pensão;
Fundos de Pensão dos Correios – Postalis – rombo de R$ 5 bilhões
Fundos de Pensão da Petrobras – Petros – rombo de R$ 20 bilhões
Fundos de Pensão do Banco do Brasil – Previ – rombo de R$ 13 bilhões
Fundos da CEF – Funcef – rombo de R$ 12,5 bilhões
Fundos de pensão investigados pela PF respondem por 62,6% do rombo do sistema
Os quatro fundos de pensão patrocinados por empresas estatais sob alvo da Operação Greenfield da Polícia Federal respondem por 62,6% do rombo acumulado de todo o sistema em 2015. Juntos, Funcef (fundo de pensão dos empregados da Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios) registraram déficit de R$ 48,7 bilhões, diante dos R$ 77,8 bilhões de resultado negativo de todo o sistema de fundos de pensão do País. Em 2015, a Petros registrou déficit de R$ 22,6 bilhões; a Previ, R$ 16,1 bilhões; a Funcef, R$ 8,8 bilhões; e o Postalis, R$ 1,2 bilhão.
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5. Operação Porto Seguro – Rosemary de Noronha
Entre os acusados estão o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, o ex-diretor da Agencia Nacional de Aviacao Civil (Anac) Rubens Vieira e o irmão deles Marcelo Vieira, além da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha, e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patrícia Santos Maciel de Oliveira.
PF conclui relatório da Operação Porto Seguro e indicia 23
A Polícia Federal encaminhou à 5ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo o relatório final da Operação Porto Seguro. O documento foi entregue na sexta (7) e indiciou 23 pessoas, inclunindo a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.
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g1.globo.com
6. Caso Erenice Guerra (PT)
Pessoa de confiança desde que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia, Erenice Guerra saiu da Casa Civil depois que a revista Veja publicou matéria denunciando que ela fazia parte de esquema intermediado pelo seu filho, Israel Guerra, e teria ajudado uma empresa do setor aéreo a fechar contrato em termos favorecidos com os Correios. Em seguida, o jornal Folha de S. Paulo trouxe matéria na qual uma empresa de Campinas acusava o filho de Erenice de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Entenda o caso que levou à queda de Erenice Guerra
As denúncias de corrupção contra a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, estão repercutindo na disputa eleitoral para a Presidência, já que ela havia sido assessora direta da candidata Dilma Rousseff (PT), na época em que a petista era ministra.
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7. Enriquecimento do ministro Antonio Palocci (PT-SP)
Um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma Rousseff, Palocci já havia deixado o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva por envolvimento com a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. A vítima denunciou a existência de uma casa na capital federal utilizada por lobistas de Ribeirão Preto ligados a Palocci. Ao retornar com papel de protagonista à cena política, o então ministro-chefe da Casa Civil no início do governo Dilma, caiu novamente por não conseguir explicar o crescimento exponencial do seu patrimônio.
Palocci tenta explicar seu enriquecimento em entrevista ao ‘Jornal Nacional’
Faz cerca de 20 dias que crise provocada pelas denúncias contra o ministro praticamente paralisaram o governo
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8. Caso Ideli Salvatti (PT-SC)
Ex-ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, teve o nome envolvido em denúncias de irregularidades na compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca. Segundo reportagem do “Estado de S.Paulo”, a empresa Intech Boating foi contratada para construir lanchas-patrulhas de mais de R$ 1 milhão cada. Após a contratação, contudo, a empresa afirma ter sido procurada pelo PT de Santa Catarina para doar R$ 150 mil ao comitê local. O PT catarinense pagou 81% dos custos da campanha de Ideli ao governo daquele estado, em 2010. Ela perdeu a eleição e assumiu o Ministério da Pesca em 2011.
Ideli Salvatti era ‘fantasma’ na lista de doações da Odebrecht, dizem delatores
Ex-executivos da empresa disseram ao MP que suposto pagamento de R$ 300 mil era para que fossem recebidos com mais atenção, no caso de uma demanda.
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9. Caso Fernando Pimentel (PT-MG)
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel passou o fim do ano passado na corda bamba por conta de suspeitas de tráfico de influências entre 2009 e 2010. Nesse período, ele foi proprietário de uma consultoria que manteve contratos com empresas que ganharam licitações com a prefeitura de Belo Horizonte, chefiada pelo ministro até o final de 2008. A consultoria rendeu a Pimentel cerca de R$ 2 milhões, quantia superior ao patrimônio declarado pelo ministro ao Tribunal Superior Eleitoral em 2008.
Fernando Pimentel é condenado a 10 anos e 6 meses por tráfico de influência e lavagem de dinheiro
A condenação do ex-governador de Minas Gerais se refere a crimes cometidos quando ele era ministro do governo Dilma, entre 2011 e 2014. Ele poderá recorrer em liberdade. Defesa de Pimentel diz que a sentença tem “fragilidade surpreendente” e será revista.
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10. Caso do Ministério dos Transportes
O ministério que mais recebe recursos públicos e muito cobiçado (e assediado) por políticos e empresários, é alvo de escândalo de grandes proporções. A crise foi de tal envergadura que até hoje o governo Dilma sofre com os reveses ocorridos na pasta durante o seu primeiro ano de governo, inclusive paralisando obras de infraestrutura essenciais ao País.
As denúncias de irregularidades no ministério envolviam desde pagamentos de propina ao PR, partido da base do governo e controlador da pasta, e corrupção ativa a custos altos em obras, aplicação desenfreada de aditivos em contratos e deficiência na fiscalização de projetos.
Ao todo, saíram por conta dos escândalos na pasta, 21 pessoas, incluindo o então ministro Alfredo Nascimento, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luís Antonio Pagot, e o diretor presidente da Valec, José Francisco das Neves – ambos órgãos são os principais ligados ao ministério.
Lula é “o responsável maior” pelo escândalo no Ministério dos Transportes, diz analista
O principal responsável pela presença do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, do PR (Partido da República), no governo federal é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na avaliação de Roberto Romano, professor de Ética e Política da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Para o analista, Dilma sabia do risco que corria ao manter Nascimento no cargo, mas teve que aceitá-lo em prol da governabilidade.
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11. Caso do Ministério dos Esportes Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queiroz
Um outro ministério se envolveu em problemas e voltou a manchar a administração Dilma. O então Ministro dos Esportes Orlando Silva é envolvido em esquema de desvio de dinheiro em programa da pasta, visando beneficiar seu partido, o PCdoB. Depois de alguns dias de agonia, é substituído pelo deputado Aldo Rebelo.
Ministro dos Esportes é acusado de corrupção
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, que ocupa uma pasta-chave na organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, é o quinto membro do governo de Dilma Rousseff acusado de corrupção e será investigado pela polícia e pela justiça. O ministro Orlando Silva nega taxativamente as…
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ONG condenada por desvio de verba do Esporte tem de devolver R$ 5 milhões
A ONG Instituto Contato — envolvida no escândalo de desvio de verbas do Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte — foi condenada pela Justiça Federal a devolver R$ 1,1 milhão aos cofres públicos. Paralelamente,&n
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12. Caso do Ministério do Trabalho
O ano de 2011 ainda não tinha acabado e o Ministério do Trabalho é acusado de cobrar propina de organizações não-governamentais. Entidades com convênios assinados com a pasta eram obrigadas a pagar “pedágio” para receber recursos. O então ministro Carlos Lupi tentou negar a existência do esquema, mas, no fim, saiu do governo.
Ministério do Trabalho continua envolvido em escândalos criminosos
O Trabalho, nas mãos do PTB desde 2016, virou uma coleção de problemas para o Planalto, que já começa a avaliar se vale mesmo a pena manter nas mãos do partido um dos pontos mais sensíveis para o país hoje: a recuperação do emprego