Moraes é chamado de “REI LOUCO” por governo Trump e tem cartão do BB bloqueado | SEM RODEIOS
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⚡O governo de Donald Trump intensificou os ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em meio ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Jason Miller, conselheiro próximo a Trump, publicou nas redes que Moraes seria um “aspirante a ditador” e o chamou de “Rei Louco”, acusando-o de destruir a democracia brasileira em busca de poder pessoal.
A pressão internacional ganhou contornos práticos no mesmo dia, quando o Banco do Brasil bloqueou o cartão de crédito de Moraes, emitido por uma bandeira norte-americana, em cumprimento à Lei Magnitsky, que prevê sanções contra autoridades acusadas de violações de direitos humanos. Ao ministro, restou a alternativa de um cartão Elo, bandeira nacional sem operações nos EUA.
O episódio evidencia a escalada da crise: de um lado, a narrativa política de Trump e aliados mira Moraes como símbolo de autoritarismo; de outro, os efeitos concretos das sanções internacionais começam a afetar o cotidiano do ministro do STF.
⚡Áudios divulgados pela Polícia Federal trouxeram novos elementos ao debate político. Em um deles, o ex-presidente Jair Bolsonaro menciona ter estabelecido diálogo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O conteúdo contrasta com a narrativa de que Gilmar estaria alinhado a Moraes em todas as decisões. As mensagens também mostram discussões entre aliados de Bolsonaro sobre a situação política do país. Os áudios revelam diferentes opiniões e estratégias, mas não apontam indícios claros de crime. O material indica, ainda, tensões dentro do STF: enquanto Gilmar Mendes demonstra divergências em relação a Moraes, o ministro André Mendonça teria questionado, em reuniões internas, a conveniência de medidas contra lideranças evangélicas, como o pastor Silas Malafaia, em meio ao atual cenário político. O conjunto de informações sugere um quadro de disputas e articulações dentro do Supremo, além de diferentes leituras sobre os limites da atuação da Corte no contexto político brasileiro.
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