Arrozão: o escândalo por trás do leilão

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Estadão, sobre leilão do arroz: ‘Vexaminoso’. Jornal afirma que insistência do governo em ‘torrar mais de R$ 7 bilhões’ irá ‘ampliar perdas dos produtores gaúchos’, ‘desestimular a próxima safra’ e ‘abalar ainda mais a economia’ do Rio Grande do Sul.

“Entre as vencedoras do leilão do arroz da Conab, havia somente uma empresa atuante do ramo”, sinalizou o jornal. “Além dela, uma fabricante de sorvetes, uma mercearia de bairro especializada em queijos e uma locadora de veículos receberiam nada menos que R$ 1,31 bilhão para importar 263,37 mil toneladas de arroz.”

“Tanta perseverança nos faz pensar que o governo só pode estar com dinheiro sobrando no caixa”, destacou o Estadão. “Do contrário, não cogitaria torrar mais de R$ 7 bilhões para inundar o País com uma oferta desnecessária de arroz, derrubar o preço do cereal, ampliar as perdas dos produtores gaúchos, desestimular a próxima safra e abalar ainda mais a economia do Estado.”

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Revista Oeste
O Rio Grande do Sul encerrou a sua safra de arroz com a produção de 7.162.674,9 toneladas do cereal. Os resultados foram divulgados, na última sexta-feira, 14, pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Estado.

Conforme o levantamento, a safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul semeou 900.203 hectares do cereal irrigado. Destes, foram colhidos 851.664,22 hectares, correspondendo a 94,61% da área semeada, com uma média de produtividade de 8.410,21 kg/ha.