Veja a militante afirmando que o presidente, eleito para governar, está sendo impedido pelo Congresso, o qual ela acusa de ‘deformar completamente as coisas’.
Apoiadores do ex-presidente Bolsonaro que usavam o mesmo argumento foram tratados como “golpistas”, que deveriam ser censurados, perseguidos e presos por supostamente desejarem “fechar o Congresso”.
Além do mais, ela aborda a questão de forma completamente equivocada. O problema do Congresso não é o fato de os parlamentares apresentarem uma visão diferente do presidente, o que é DESEJÁVEL numa democracia, pois faz parte do sistema de pesos e contra-pesos para evitar a concentração de poder.
O problema é quando boa parte dos parlamentares é corrupta, movida não pelo bem da República, mas sim pelos seus mais nefastos desejos pessoais, como simplesmente enriquecer.
Além disso, muitos parlamentares fazem campanha apresentando uma postura ideológica para os eleitores, e adotam uma postura muito diferente quando chegam ao poder.
Obviamente, tudo isso fica ainda pior quando o chefe do Executivo é retirado da cadeia e alçado à presidência, movimento que a Globo apoiou com todas as suas forças.
Há também a questão do próprio sistema eleitoral, que deveria ser distrital, mas a militância de redação da Globo não quer discutir nada disso. Eles buscam a consolidação do regime lulopetista, atropelando o Congresso, pois eles fazem parte do consórcio do poder.
Lula mais forte significa Globo mais forte.